Relatos da compra de um carro novo. Parte 3: Fechando negócio…

Dando continuidade à história da troca de carro, conto agora o que aconteceu na concessionária 3. Caso você queira relembrar os acontecimentos até aqui, leia os posts Quando a recepção não te recepciona e Fazendo test drive.

O atendimento dessa concessionária foi diferente do das outras. Graças a Deus! Nada de ser ignorada! O test drive estava impecavelmente limpo. Todos os comandos funcionando. Tanque cheio! Das outras experiências, só se repetiram as minhas barbeiragens. Mero detalhe, pois o vendedor fingiu não perceber. Não é que gostei dele? Decidimos fechar a compra!

O vendedor nos propôs alguns acessórios. Sinceramente, não estava interessada, pois minha preocupação era quitar a dívida que estava prestes a contrair. Então, melhor não colocar nenhum por enquanto.

– Mas nem protetor de cárter? Vocês precisam de protetor de cárter! – Questionou o vendedor.

É verdade. Não dá para sair sem protetor de cárter. É uma peça que parece uma bandeja e fica debaixo do carro, protegendo o motor. E não se trata de nada estético, pois ninguém vê. Para quem quiser entender a importância dessa peça, escolhi um link que explica melhor a função do protetor de cárter. Clique aqui.

Oras, se é tão importante assim, por que já não vem de fábrica? A boa notícia é que não custa muito. Dá para encarar. Então vamos pôr esse treco aí!

Mas o vendedor era bom! E acabou nos convencendo a instalar a película de proteção solar nos vidros. E a trava elétrica. E a pintura metálica (sim, é opcional). E, assim, foi engordando a conta.

Aquela ocasião não era de “pagar para ver”. E sim de ver para saber como pagar. Aquela conta estava ficando grande demais. Mas o vendedor (ah! Sempre ele salvando a pátria) nos animou quando disse que a taxa de financiamento estava muito atrativa. E fez o cálculo do valor das prestações mensais. Até que ficou bem acessível.

Um outro profissional da concessionária foi chamado para avaliar meu carrinho.

– Os pneus estão gastos, há alguns amassados no para-choque dianteiro… e traseiro, a lanterna está quebrada… (Por que esses caras começam depreciando tanto, hein? Só falta me chamar de barbeira e fazer piadas de mulher no volante. Funilaria tem jeito. E o mais importante não é a condição do motor? Fiz todas as revisões impecavelmente e… Ah, finalmente, ele concordou com meus pensamentos) …O motor está em bom estado, apesar da quilometragem um pouco alta.

Depois de muita negociação, conseguimos fazer nosso carrinho valer os 50% de entrada e ainda ganhamos o protetor de cárter como cortesia. U-HU!

Essa história começou bem. A concessionária estava preparada para receber um cliente e oferecer test drive. Estudos revelam que, antigamente (10 anos atrás, quando a internet não era acessível a todos), o cliente visitava a loja de 5 a 6 vezes antes de comprar o carro. Hoje, ele já chega na loja sabendo como é o carro, o preço, opcionais, promoções… Por isso, as visitas às lojas diminuíram bastante. Hoje, ele praticamente só vai à loja para conhecer o carro e comprar. Seriam 2 vezes, certo? Nem sempre. Se o atendimento for bom, ele vai apenas uma vez: para testar e comprar.

E atendimento bom não se resume apenas à atuação do vendedor, não! O cliente tem que se sentir querido por todos os funcionários da concessionária e em todos os canais de contato (loja, telefone, site, chat, rede social, SAC, e por aí vai!).

Ao permitir o test drive, a concessionária está aproximando o cliente do seu desejo. E essa proximidade cria uma conexão entre o cliente e o produto. Quer estímulo maior para o cliente comprar? Incentive-o a testar, sentir, experimentar…

E o vendedor? Perceberam que ele demonstrou empatia pelo cliente? Como ele sabia o que estávamos pensando? E como conseguiu nos convencer a levar tantos acessórios? Alguns vão dizer que ele foi bem treinado. Concordo! Ele foi bem treinado! Mas não é só isso. Ele gosta de atender pessoas. Sabe interpretar as expressões nos rostos dos clientes, e sempre procura soluções.

Você deve ter uma experiência para nos contar, não é? Uma experiência de comprar um carro nunca é igual a outra. Então, leitor, deixe aqui registrada a sua. Conte como se sentiu durante cada etapa e, se puder, ajude as concessionárias a aprimorar seu padrão de atendimento.

 

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