Trabalhar em uma cafeteria de um modo diferente

Você já parou para se perguntar por que as pessoas vão a lanchonetes ou a cafeterias com seus notebooks? Eu te digo que a melhor revolução do trabalho foi esse tal de “romeófice”. Mas não quando seu vizinho resolve reformar o apartamento do andar de cima (ou de baixo, ou do lado… tanto faz, o incômodo é o mesmo).

Além de ser um refúgio de paz para se trabalhar, esses estabelecimentos se tornaram um ótimo ponto para marcar encontros profissionais ou até para encontrar inspiração e produzir mais.

Por essas razões (e por outras mais), as cafeterias estão se adaptando para responder a essa demanda vinda do mundo dos negócios. Quando falo em adaptação, não me refiro apenas à melhoria dos produtos, como deliciosos cafés e saborosos sanduíches: isso seria pensar somente nos clientes que vão lá para comer. Estou me referindo ao planejamento de todo um ambiente e atendimento que deixe o cliente à vontade.

Trabalhar home office no café
Home Office ou no coffee office ?

Vamos começar com a importância de disponibilizar uma internet de qualidade (e segura), para que o cliente possa se conectar e trabalhar. Além disso, mesas espaçosas são necessárias para abrigar tanto computadores quanto xícaras de café e pratos. E não vou nem colocar a qualidade da comida como algo a ser “disponibilizado”, já que, para um lugar que serve refeições, é fundamental que os alimentos sejam sempre da melhor qualidade.

Outro ponto a merecer atenção é a equipe. O corpo de funcionários deve estar preparado para receber consumidores que passarão horas ali trabalhando. Então é necessário que todos saibam atender com maestria durante toda a permanência do cliente: desde a hora de receber o pedido, passando pela hora de entregar os produtos à mesa, até a hora de retirar os pratos e copos usados. Já imaginou o prejuízo em derrubar café no computador de um cliente? É bom que os colaboradores estejam bem treinados para evitar situações como essa.

Assim, esse estabelecimento proporcionará ao cliente uma experiência que ele não encontra em seu local de trabalho (o tal do “romeófice”) . O cliente saberá que, caso precise de uma cafeteria onde possa agendar uma reunião ou apenas trabalhar sozinho, o seu lugar será a melhor das opções. Afinal, lá ele estará bem-servido para essa ocasião, e o atendimento não o atrapalhará durante o serviço.

Até aqui falamos de ambiente e de recursos humanos para servir o cliente. Mas tudo tem que estar interligado por processos. Ou você acha que gentileza e um ambiente favorável para trabalho bastam se o pedido não for anotado e servido corretamente? Na-na-ni-na-não!!! Ambiente, recursos humanos, bons produtos e processos (que podem contar ou não com a ajuda de tecnologia): tudo isso é o mínimo necessário para começarmos a falar sobre Experiência do Cliente.

Texto de Olavo Dias e Claudia Maierá

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